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Quem Foi Henri Cartier-Bresson

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Quem Foi Henri Cartier-Bresson

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Foto Divulgação: henri cartier-bresson

Em um universo de luzes e sombras, onde o tempo é uma entidade fugaz, um artista se destacou por sua habilidade de capturar a essência do instante. Este maestro da arte visual é ninguém menos que Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908 – 3 de agosto de 2004). Fotógrafo humanista e adepto da espontaneidade, ele foi um dos primeiros a se aventurar no uso de filmes de 35mm, eternizando momentos decisivos através de sua lente. 

Cartier-Bresson não foi apenas um fotógrafo, mas também um inovador no gênero da fotografia de rua. Ele via a cidade como um palco, e os transeuntes como atores em uma peça sem roteiro, se encontrando sempre no lugar certo, na hora certa, para capturar a cena perfeita. Para ele, a fotografia era mais do que uma imagem congelada, era um fragmento de realidade, um pedaço de vida capturado no tempo. 

Em 1947, Cartier-Bresson se juntou a outros fotógrafos renomados para fundar a Magnum Photos, uma das mais prestigiadas agências de fotografia do mundo. No entanto, na década de 1970, ele decidiu seguir um caminho diferente. Com um pincel em vez de uma câmera, ele se voltou para a pintura, deixando para trás a fotografia, mas sem nunca abandonar sua paixão pela arte.

Henri Cartier-Bresson Primeiros anos

Numa bela vila chamada Chanteloup-en-Brie, em Seine-et-Marne, França, nasceu Henri Cartier-Bresson. Seu pai, um próspero fabricante têxtil, produzia fios Cartier-Bresson que eram peças essenciais nos kits de costura franceses. A família materna, por outro lado, era composta por comerciantes de algodão e proprietários de terras na Normandia, local onde Henri desfrutou de parte de sua infância. Uma curiosidade intrigante é que sua mãe era descendente de Charlotte Corday. 

Imersos no charme da burguesia parisiense, os Cartier-Bresson residiam na Rue de Lisbonne, perto da Place de l’Europe e do Parc Monceau. Graças ao suporte financeiro proporcionado pelos pais, Henri teve a liberdade de explorar e seguir a fotografia de uma forma que poucos de seus contemporâneos poderiam. Mas não era apenas a arte da fotografia que o atraía, Henri também se dedicava à prática de esboços. 

Na juventude, Henri passava seus momentos de folga capturando imagens com uma câmera Box Brownie. Mais tarde, ele viria a explorar as possibilidades de uma câmera de visor de 3×4 polegadas. Sendo criado no tradicional estilo burguês francês, era esperado que ele se dirigisse aos pais com a forma formal “vous” ao invés do intimista “tu”. Seu pai esperava que ele desse continuidade aos negócios da família, mas a personalidade forte de Henri e seu receio em relação a esse futuro não deixavam espaço para essa possibilidade. 

Em seus anos de formação, Cartier-Bresson frequentou a École Fénelon, uma escola católica conhecida por preparar os alunos para o Lycée Condorcet. Uma governanta inglesa, carinhosamente conhecida como “Miss Kitty”, instigou nele uma paixão e habilidade pela língua inglesa. Em uma ocasião, ao ser flagrado lendo um livro de Rimbaud ou Mallarmé, ele foi repreendido: “Não vamos ter desordem nos seus estudos!”. Cartier-Bresson relembrou: “Ele usou o informal ‘tu’, o que normalmente significava que você estava prestes a levar uma boa surra. Mas ele continuou: ‘Você vai ler em meu escritório.’ Bem, essa não foi uma oferta que ele precisou repetir.”

Henri Cartier-Bresson – As Pinceladas Iniciais

Visualizem o jovem Cartier-Bresson, com apenas 5 anos, imergindo no mundo da pintura sob a orientação de seu tio Louis, um pintor dotado vencedor do Prix de Rome em 1910. A música já havia tentado seduzi-lo, mas foi a pintura a óleo que realmente o capturou. No entanto, a tragédia da Primeira Guerra Mundial roubou seu tio e mentor, interrompendo abruptamente suas lições de pintura. 

Avancemos para 1927, onde encontramos Cartier-Bresson ingressando em uma escola de arte privada e na renomada Academia Lhote, o estúdio parisiense do pintor e escultor cubista André Lhote. O que Lhote buscava era uma fusão, uma síntese entre a abordagem cubista da realidade e as formas artísticas clássicas; um elo entre a tradição clássica francesa de Nicolas Poussin e Jacques-Louis David e o Modernismo. Nosso protagonista também teve a oportunidade de estudar pintura com o retratista da sociedade Jacques Émile Blanche. 

Imagine, durante esse período, Cartier-Bresson devorando as obras de Dostoiévski, Schopenhauer, Rimbaud, Nietzsche, Mallarmé, Freud, Proust, Joyce, Hegel, Engels e Marx. Lhote, em sua sabedoria, levava seus alunos ao Louvre para estudar os artistas clássicos e às galerias parisienses para se imergirem na arte contemporânea. Cartier-Bresson conseguiu tecer seu interesse pela arte moderna com a admiração pelas obras dos mestres renascentistas: Jan van Eyck, Paolo Uccello, Masaccio, Piero della Francesca. Lhote, para Cartier-Bresson, tornou-se seu professor de “fotografia sem câmera”.

Influência da Fotografia Surrealista 

O Despertar de um Mestre – Henri Cartier-Bresson

Ao ser apresentado à fotografia, Cartier-Bresson encontrou um meio que lhe permitiu combinar seu amor pela arte com seu interesse pelo mundo real. A máquina fotográfica tornou-se uma extensão do seu olhar, um instrumento que lhe permitiu capturar a beleza transiente e efêmera da existência. Ele via a fotografia como um meio de “prender o tempo no vôo”, um modo de isolar um momento decisivo, quando o sentido inerente do evento era mais claro e mais poderoso. 

Com a chegada da câmera Leica de 35mm, Cartier-Bresson teve a liberdade de mover-se silenciosamente e quase invisivelmente entre seus assuntos. A visão de Bresson era agora limitada apenas por suas habilidades como artista e observador. Seu método era simples, mas profundamente significativo: ele buscava a perfeição através da simplicidade, procurando o essencial em cada cena ou situação. 

henri cartier-bresson
Foto Divulgação: henri cartier-bresson

Magnum Photos: Um Novo Capítulo 

Em 1947, junto com Robert Capa, David Seymour e George Rodger, Cartier-Bresson fundou a Magnum Photos. A agência era uma resposta à necessidade de um novo tipo de fotojornalismo, que não apenas documentava eventos, mas também buscava retratar a humanidade de seus assuntos. Cartier-Bresson trouxe para a Magnum seu olhar incisivo e seu compromisso com a ética jornalística. 

A Magnum tornou-se um monumento à excelência fotográfica, e Cartier-Bresson, um exemplo vivo de seu ideal. No entanto, na década de 1970, ele optou por abandonar a fotografia, voltando à sua primeira paixão: a pintura. Cartier-Bresson nunca explicou plenamente sua decisão, deixando-nos apenas especular sobre os motivos de sua mudança. Teria ele se sentido insatisfeito com a fotografia como um meio de expressão artística? Ou, talvez, fosse um desejo de explorar novos caminhos e possibilidades? 

Até hoje, a obra de Cartier-Bresson continua a fascinar e inspirar fotógrafos e amantes da arte em todo o mundo. Sua busca incansável pela verdade e pela beleza nos apresenta uma visão de mundo profundamente humana e inesquecivelmente poética.

Prisioneiro de Guerra e Fuga 

Em 1940, Cartier-Bresson foi capturado pela Wehrmacht enquanto servia no Exército Francês durante a Segunda Guerra Mundial. Ele passou mais de três anos em campos de prisioneiros de guerra nazistas, fazendo três tentativas de fuga antes de finalmente ter sucesso na quarta tentativa em 1943. Sua experiência como prisioneiro de guerra marcou profundamente a sua percepção do ser humano e do mundo, e teve um impacto duradouro em sua abordagem fotográfica. 

Como ele se lembrou mais tarde, “A experiência de ser prisioneiro, de estar encarcerado e a mercê de outros, foi extremamente formativa. Me ensinou a apreciar cada momento de liberdade e a entender a importância de capturar esses momentos na minha fotografia. Eu queria documentar a humanidade em todas as suas facetas, até mesmo nas mais sombrias.” 

De fato, os anos de Cartier-Bresson em Cambridge, tiveram um impacto profundo em sua abordagem estética e intelectual. Ali, ele mergulhou em estudos abrangentes de arte e literatura, habilidades linguísticas adquiridas que o serviriam bem durante sua carreira global como fotógrafo. Como ele mesmo admitiria mais tarde, a experiência de ser simultaneamente um estudante e um soldado, forçou-o a equilibrar a beleza e a brutalidade da existência, uma dicotomia que se tornaria uma marca registrada de sua obra. 

O Início de uma Trajetória Fotográfica – Henri Cartier-Bresson

Entre os anos de 1928 e 1929, o artista francês inovador Henri Cartier-Bresson se submergiu na busca pelo conhecimento, envolvendo-se em estudos profundos de arte, literatura e língua inglesa na respeitada Universidade de Cambridge. Essa jornada não apenas alargou a amplitude de sua visão artística, mas também forjou nele a habilidade de ser bilíngue, uma ferramenta inestimável para um futuro fotógrafo que iria eternizar a essência da humanidade através de suas lentes, em todos os cantos do globo. Esse período de aprendizado multidisciplinar e multicultural na vida de Cartier-Bresson não representou apenas a alicerce para a sua arte futura, mas também serviu como um espelho para a alma complexa e inquieta do homem que se escondia por trás da câmera. 

No ano de 1929, o comandante do esquadrão aéreo de Cartier-Bresson o repreendeu, aplicando-lhe uma prisão domiciliar por caçar sem a devida licença. Foi então que Cartier-Bresson teve um encontro fortuito e transformador com o expatriado americano Harry Crosby em Le Bourget, que convenceu o comandante a libertar Cartier-Bresson sob sua responsabilidade por alguns dias. Unidos pela paixão pela fotografia, Crosby presenteou Henri com sua primeira câmera, um instrumento que iria mudar o curso de sua vida. Juntos, eles passaram dias imersos na arte da fotografia, tirando e revelando imagens na residência de Crosby, conhecida como Le Moulin du Soleil (O Moinho do Sol), situada nos arredores de Paris, em Ermenonville, França. Crosby descreveu Cartier-Bresson como um aprendiz, “tímido, delicado e suave como soro de leite”. Impulsionado pelo ambiente de liberdade sexual cultivado por Crosby e sua esposa Caresse, Cartier-Bresson mergulhou em um intenso relacionamento amoroso com ela, que se estendeu até o ano de 1931.

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Henri Cartier-Bresson – O Despertar da Fotografia 

Na França, ao final de 1931, Cartier-Bresson encontrou refúgio em Marselha, após um período de recuperação, e fortaleceu seus laços com os Surrealistas. Nesse período, uma imagem capturada em 1930 pelo fotojornalista húngaro Martin Munkacsi, instigou um despertar em seu interior. A fotografia, intitulada “Três Meninos no Lago Tanganyika”, retratava três jovens africanos correndo em direção à praia, suas silhuetas quase formando uma dança com a luz. Essa imagem, plena de liberdade, graça e espontaneidade, fez com que Bresson rompesse com a pintura e mergulhasse de cabeça na fotografia. Ele se deu conta de que a fotografia tinha o poder de congelar a eternidade em um instante. 

Foi em Marselha que ele adquiriu sua inseparável companheira, a câmera Leica com lente de 50mm. A discrição que a pequena câmera lhe proporcionava era essencial para capturar a naturalidade das pessoas, sem que elas se sentissem intimidadas por estarem sendo fotografadas. Para aumentar ainda mais sua invisibilidade, ele pintou todas as partes brilhantes da Leica de preto. A Leica possibilitou a Cartier-Bresson capturar o mundo em sua constante mudança e movimento. Ele viajou por Berlim, Bruxelas, Varsóvia, Praga, Budapeste e Madri, imortalizando a vida dessas cidades. Suas fotografias foram exibidas pela primeira vez na Galeria Julien Levy em Nova York em 1933 e mais tarde no Clube Ateneo em Madri. Embora fosse francês, ele demorou a fotografar extensivamente em sua terra natal. 

Em 1934, o caminho de Cartier-Bresson cruzou com o do jovem intelectual polonês e fotógrafo David Szymin, carinhosamente chamado de “Chim” por seu nome ser difícil de pronunciar. Chim mais tarde adotaria o nome David Seymour. A afinidade cultural entre os dois era evidente e foi através de Chim que Bresson conheceu outro fotógrafo húngaro, Endré Friedmann, que posteriormente adotaria o nome Robert Capa. 

Um Olhar Sobre o Momento Decisivo 

Em 1952, a edição norte-americana do inovador livro de Cartier-Bresson, “Images à la sauvette”, foi batizada como “The Decisive Moment” (O Momento Decisivo), uma expressão que se tornou sinônimo do estilo fotográfico do autor. 

Imagem de Alberto Giacometti por Cartier-Bresson
Neste livro, Cartier-Bresson revela um portfólio de 126 fotografias, capturadas entre o Oriente e o Ocidente, onde cada imagem é um testemunho vibrante de sua habilidade para capturar o efêmero, o passageiro, o inesperado. A capa do livro, uma obra de arte por si só, foi desenhada por Henri Matisse. 

Em sua introdução filosófica, o fotógrafo faz uma reflexão profunda sobre a essência de sua arte, citando o famoso texto do século XVII do Cardeal de Retz: “Il n’y a rien dans ce monde qui n’ait un moment decisif” (“Não há nada neste mundo que não tenha um momento decisivo”). Este conceito, ele acreditava, era a essência da fotografia: o reconhecimento simultâneo, em uma fração de segundo, do significado de um evento e a organização precisa de formas que expressam esse evento. 

Os títulos do livro são um testemunho da admiração de Cartier-Bresson por Tériade, editor francês de origem grega. Foi ele quem batizou o livro com o título francês, “Images à la Sauvette”, que pode ser traduzido como “imagens em fuga” ou “imagens roubadas”. Já o título em inglês, “The Decisive Moment”, foi uma sugestão de Dick Simon, da Simon & Schuster. A tradução da introdução de Cartier-Bresson para o inglês foi feita por Margot Shore, chefe do escritório da Magnum em Paris. 

Em uma entrevista ao Washington Post em 1957, Cartier-Bresson afirmou: “A fotografia não é como a pintura. Há uma fração criativa de segundo quando você está tirando uma foto. Seu olho deve ver uma composição ou uma expressão que a própria vida oferece, e você deve saber intuitivamente quando clicar a câmera. Esse é o momento em que o fotógrafo é criativo. Oop! O Momento! Uma vez que você o perde, ele se foi para sempre.” 

Um exemplo emblemático dessa abordagem é a foto “Rue Mouffetard, Paris”, tirada em 1954, que se tornou um clássico da arte de Cartier-Bresson de capturar um momento decisivo. O fotógrafo realizou sua primeira exposição na França, no Pavillon de Marsan, em 1955, marcando outro momento decisivo em sua ilustre carreira.

A Morte e legado de Henri Cartier Bresson

A morte de um artista nunca é o fim, mas sim uma transição. Isso é particularmente verdadeiro no caso de Henri Cartier-Bresson, que faleceu em 3 de agosto de 2004. Mesmo após sua morte, seu legado perdura, continuando a influenciar e inspirar fotógrafos em todo o mundo. Seus trabalhos, que retratam a essência da vida cotidiana e os momentos decisivos de uma forma única, continuam a desafiar a forma como vemos e interpretamos o mundo ao nosso redor. 

O Legado de Cartier-Bresson 

Cartier-Bresson deixou um legado inigualável no mundo da fotografia. Ele foi, e continua sendo, um mestre incomparável na captura de momentos decisivos – uma habilidade que ele acreditava ser a essência da fotografia. Com sua abordagem pioneira à fotografia de rua, ele abriu caminho para uma nova forma de ver e documentar o mundo. 

Ele disse uma vez:

“Na fotografia, o menor detalhe pode se tornar um ponto importante de significado.” Esse pensamento é evidente nas obras de Cartier-Bresson, onde cada imagem parece contar uma história completa, cada detalhe cuidadosamente considerado e capturado. 

Ao longo de sua carreira, Cartier-Bresson foi reconhecido por sua habilidade em transpor a complexidade e a beleza da condição humana para o filme. Ele tinha uma habilidade especial para encontrar a beleza na simplicidade, uma qualidade que fez dele um dos fotógrafos mais influentes do século XX. 

henri cartier-bresson
Foto Divulgação: henri cartier-bresson

Perguntas Frequentes sobre Henri Cartier-Bresson

1. Qual é o estilo artístico pelo qual Henri Cartier-Bresson é conhecido?

Resposta: O estilo artístico de Henri Cartier-Bresson é conhecido por capturar “o momento decisivo” – aqueles instantes fugazes que encapsulam a essência de uma cena ou situação. Sua fotografia muitas vezes se concentra em momentos espontâneos e não posados, destacando a beleza na espontaneidade da vida.

2. Qual foi o papel de Henri Cartier-Bresson na fundação da Magnum Photos?

Resposta: Em 1947, Henri Cartier-Bresson desempenhou um papel significativo na co-fundação da Magnum Photos, uma renomada agência de fotografia. A Magnum tinha como objetivo redefinir o fotojornalismo não apenas documentando eventos, mas também capturando a humanidade de seus sujeitos. A visão incisiva de Cartier-Bresson e a ética jornalística foram fundamentais na formação do ethos da Magnum.

3. Por que Henri Cartier-Bresson fez a transição da fotografia para a pintura nos anos 1970?

Resposta: Na década de 1970, Henri Cartier-Bresson tomou a decisão de fazer a transição da fotografia para a pintura. Embora as motivações exatas por trás dessa mudança permaneçam especulativas, acredita-se que seu desejo de explorar novas possibilidades artísticas e caminhos tenha desempenhado um papel. Apesar da mudança, ele nunca abandonou sua paixão pela arte.

4. Como a experiência de Henri Cartier-Bresson como prisioneiro de guerra influenciou sua abordagem à fotografia?

Resposta: A experiência de mais de três anos de Henri Cartier-Bresson como prisioneiro de guerra durante a Segunda Guerra Mundial teve um impacto profundo em sua percepção da humanidade e do mundo. A experiência de estar aprisionado e à mercê dos outros ensinou-o a apreciar momentos de liberdade e a reconhecer a importância de capturar esses momentos por meio de sua fotografia. Isso despertou nele o desejo de documentar a humanidade em todas as suas facetas, mesmo as mais sombrias.

5. Qual é a origem do termo “o momento decisivo” e como Henri Cartier-Bresson aplicou esse conceito à sua fotografia?

Resposta: O termo “o momento decisivo” origina-se de um texto do século XVII do Cardeal de Retz, e Henri Cartier-Bresson adotou-o como um princípio orientador de sua fotografia. Ele acreditava que capturar a essência de um evento exigia reconhecer sua significância inerente em uma fração de segundo e organizar as formas para expressar precisamente esse evento. Ele via seu papel como artista em identificar e congelar esses momentos de clareza e significado.

Esta é uma amostra das perguntas frequentes que abrangem a vida e obra de Henri Cartier-Bresson. Sinta-se à vontade para adicionar mais perguntas e respostas relevantes com base nas interações anteriores, se desejar.

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Post criado por Álvaro Menezes
Álvaro Menezes é foto jornalista, proprietário de blog de entretenimento  e compartilha nesse espaço suas opiniões.
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