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Através da Lente Fisheye: na montaria, Lisa.

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Através da Lente Fisheye: na montaria, Lisa.

Lente Fisheye

A história por trás da foto de Lisa: de corretora de seguros a cavaleira em uma cidade cenográfica

Na vastidão do Novo México, onde a paisagem árida se estende ao infinito como um mar de areia, encontra-se uma cidade cenográfica, uma réplica vívida do oeste americano em seu auge. É aqui que ocorre a metamorfose notável de Lisa, cujo retrato, capturado através da lente fisheye, nos convida a mergulhar em sua história. 

Nem sempre Lisa foi a figura central que se vê na foto, montada em seu cavalo, a silhueta contornada pela contraluz do sol poente. Antes, as luvas de couro foram substituídas por canetas e documentos; o chapéu de cowboy, por um elegante terninho; e o cavalo fiel, por uma mesa de escritório repleta de papéis. Lisa era uma corretora de seguros, enclausurada entre paredes de concreto e prazos a cumprir. 

A crise nervosa que a acometeu foi o grito de um espírito selvagem, ansiando por liberdade e aventura. Lisa decidiu, então, soltar as rédeas da previsibilidade e da rotina para abraçar um caminho incerto, mas infinitamente mais vibrante. Trocou a corretora pela montaria, os cálculos por corridas ao relento, os contratos por histórias ao pé da fogueira. 

A fotografia, tirada em um dia comum nessa cidade cenográfica, encapsula a mudança radical na vida de Lisa. Sob a lente distorcida da fisheye, o mundo em volta dela se curva em uma esfera. O céu se estende em um arco sobre sua cabeça, as casas de madeira e as ruas de terra do oeste estilizado se encolhem ao seu redor. E no centro de tudo, Lisa, a cavaleira, resplandecente contra a luz do sol que a envolve em seus raios dourados. 

Esse é a narração visual de uma transformação pessoal, um hino à coragem de abandonar a segurança em busca de um sonho. E em cada detalhe dessa foto – na pose confiante de Lisa, na paisagem que a rodeia, na luz que a ilumina – podemos ver refletida a essência de uma mulher que encontrou o seu lugar, não em um escritório, mas sob o céu aberto do Novo México, montada em seu cavalo, livre e indomável como o vento.

A importância de sair da zona de conforto e se permitir novas experiências

Ao observar o retrato de Lisa, não se pode deixar de considerar a audácia de sua decisão. Abandonar o conforto de uma carreira estabelecida como corretora de seguros por um caminho tão intrigante e incerto como o de uma cavaleira, revela a importância de sair de nossa zona de conforto. 

Com o sol poente delineando sua silhueta contra o céu do Novo México, Lisa incorpora a metamorfose que é possível quando nos permitimos experienciar o novo. A lente fisheye distorce a realidade, enfatizando o contraste entre a figura central e o cenário ao seu redor, um reflexo simbólico das mudanças que Lisa enfrentou em sua vida. 

Estamos, por natureza, acostumados a nos apegar ao que é familiar. Nos acomodamos em rotinas previsíveis, cercados pelas mesmas paisagens, pessoas e profissões. No entanto, tal como o deserto que se estende além do horizonte na foto de Lisa, há um mundo de possibilidades inexploradas além de nossos limites diários. 

Para se aventurar além da zona de conforto, é necessário coragem, determinação e, acima de tudo, um desejo ardente por mudança.

Deixe-me lhe contar, não é uma jornada fácil. Mas, assim como Lisa demonstra, é uma que vale a pena. A cidade cenográfica do Novo México, com suas construções rústicas e atmosfera evocativa do velho oeste, serve como um pano de fundo vibrante para a transformação de Lisa. É uma prova tangível de sua coragem em abandonar o conhecido e abraçar o desconhecido. 

Os desafios que enfrentamos ao sair da nossa zona de conforto nos moldam, nos fortalecem e, em última análise, nos transformam. Eles nos permitem descobrir novas partes de nós mesmos, aprender com nossas experiências e crescer de maneiras que nunca imaginamos. 

Então, ao contemplar a foto de Lisa, cavalgando destemida na contraluz do pôr do sol, lembre-se do poder da mudança. Permita-se ser inspirado por sua jornada e considere as experiências inexploradas que podem estar esperando por você além da sua zona de conforto.

Como a montaria pode ser uma atividade terapêutica para lidar com crises emocionais

Em meio às serpentes invisíveis de sua crise nervosa, Lisa descobriu no galope do cavalo a terapia que necessitava. Não é por acaso que o mundo da psicologia tem explorado cada vez mais a equoterapia, recurso terapêutico que usa o cavalo numa abordagem interdisciplinar, como forma de tratamento para diversas patologias. A montaria, para Lisa, serviu não apenas como um novo hobby, mas também como um bálsamo para suas feridas emocionais. 

Esta experiência, vivida na vastidão do cenário western do Novo México, ofereceu a Lisa uma nova perspectiva – um modo de se ver e se sentar no mundo. A cada galope, cada tropeço, cada vitória, a antiga corretora de seguros sentia-se cada vez mais distante da crise que lhe atormentava. Assim, a montaria tornou-se um metáfora para a vida de Lisa, onde cada desafio vencido no dorso do cavalo transmutava-se em força para vencer suas batalhas internas. 

Subir na sela, sentir a força do animal sob si, lutar contra o medo de cair e, ao contrário, encontrar um equilíbrio inesperado. O cavalo, animal majestoso e poderoso, transformou-se em aliado de Lisa em sua jornada de resiliência. Foi a montaria que lhe proporcionou um momento de introspecção, onde a comunicação com o animal trouxe-lhe uma reconexão com suas próprias emoções. 

Neste ínterim, Lisa foi capaz de compreender que, assim como o cavalo, ela também precisava ser domada, aprender a controlar suas emoções e não permitir que as crises tomassem as rédeas de sua vida. Esse aprendizado, embora árduo, foi essencial para que Lisa pudesse persistir em sua jornada de recuperação emocional e superação. 

Assim, a lente fisheye capturou mais do que uma imagem de Lisa montada em seu cavalo sob a luz do pôr do sol do Novo México. Capturou a imagem de uma mulher que, através da montaria, conseguiu encontrar um caminho para lidar com suas crises emocionais. Uma mulher que teve a coragem de sair de sua zona de conforto e se permitir viver novas experiências. Uma mulher que, apesar das adversidades, aprendeu a ser uma cavaleira em sua própria vida.

Essa é uma história de ficção, mas que podia ser real. Você não acha? A lente fisheye, com sua capacidade de gerar uma visão panorâmica, capturou com precisão a verdadeira essência da jornada de Lisa. Uma corretora de seguros na metrópole, Lisa encontrou-se, após uma crise nervosa, reinventando-se como cavaleira em uma cidade cenográfica do oeste americano no Novo México. 

Os bastidores da produção da foto com lente fisheye

Como se mergulha num quadro de Edward Hopper, a foto de Lisa, ao centro da cena, reluz em contra luz, retrata um mosaico vívido de sua metamorfose pessoal e profissional. A escolha da lente fisheye foi crucial para dar à imagem uma dimensão distinta, uma perspectiva curvada e ampla que engloba o cenário e o drama humano. 

A lente fisheye, com sua distorção característica e campo de visão hemisférico, produziu um efeito de expansão, como se a história de Lisa estivesse sendo escrita num panorama de 180 graus. O fotógrafo, com um olhar aguçado para os detalhes e um domínio inabalável da técnica, soube aproveitar a estética peculiar dessa ferramenta para compor uma imagem memorável. 

A cidade cenográfica no Novo México, com sua arquitetura característica do western americano, serviu como o pano de fundo perfeito para essa crônica visual. As cores fortes e contrastantes do ambiente, o céu azul coberto de nuvens spindrift, os edifícios de madeira envelhecidos pelo sol, todos se combinam para criar uma atmosfera rica e envolvente. 

A posição de Lisa, montada com confiança no cavalo, contrasta com o silhueta frágil de seu passado. Ela está contra a luz, mas isso não a diminui, na verdade a ilumina, destacando sua transformação. A luz do sol que rasa o chão árido e as sombras alongadas das construções contribuem para a composição dramática da cena. 

Produzir uma foto com lente fisheye é um desafio que exige precisão e paciência. O balanço entre a distorção da lente e a realidade do que está sendo retratado precisa ser meticulosamente calibrado. O fotógrafo foi capaz de encontrar esse balanço, criando uma imagem que é ao mesmo tempo realista e surreal. 

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Post criado por Álvaro Menezes
Álvaro Menezes é foto jornalista, proprietário de blog de entretenimento  e compartilha nesse espaço suas opiniões.
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